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Posts Tagged ‘Ana Carolina’

As mulheres da minha vida…

Ou, minhas adoráveis ex-quase-nunca-talvez-quem sabe-nem pensar-eternas namoradas.


FELIZ DIA DOS NAMORADOS!!!!

Sim, eu sei, eu continuo sozinho (não precisa me lembrar). Mas não poderia deixar de desejar um feliz dia dos namorados a cada uma das mulheres de minha vida. Se foram poucas ou muitas, isso não importa (leia-se não interessa). Importante mesmo são as lembranças, memórias e cicatrizes que cada uma deixou.

Como diria o grande Martinho da Vila: “Já tive mulheres de todas as cores, de várias idades, de muitos amores. Com umas até certo tempo fiquei, prá outras apenas um pouco me dei… Já tive mulheres do tipo atrevida, do tipo acanhada, do tipo vivida, casada carente, solteira feliz. Já tive donzela, e até meretriz… Mulheres cabeça e desequilibradas, mulheres confusas, de guerra e de paz…”

Algumas dessas frases podem ser lidas literalmente, enquanto outras… também, menos a última. Não quero dizer com isso que sou um expert no quesito mulher, mas tenho minha cota de entendimento do assunto sim e com isso aprendi muita coisa. Hoje em dia, por exemplo, sei que não se pode julgar uma mulher apenas pela aparência. Assim como um bom livro, não é só uma bela ‘capa’ que conta, mas principalmente o ‘conteúdo‘. Se a ‘capa’ for fantástica, mas o ‘conteúdo‘ não for cativante, logo o interesse some. Aprendi também que mulher precisa de duas qualidades fundamentais: tem que ser decidida e ter maturidade (que não é essencialmente sinônimo de idade). Mas não estamos aqui hoje pra falar sobre os conhecimentos acumulados por minha caixa preta encefálica.

Novamente irei citar outro ‘monstro’ da nossa música brasileira, desta vez Ana Carolina pra dizer que, independente do tipo, “Todas as moças são partes que encontrei em mim. Riem e sonham e querem um grande amor totalmente pra si… Em todas procurava o futuro que nenhuma poderia me dar.” E eis aí grandes verdades. Cada uma delas foi, e algumas continuam sendo, partes do complexo quebra-cabeça de 5.000 pecinhas minúsculas que formam este ser complexo que vos escreve e que descrevi no meu post Enquanto rolam os dados. Algumas contribuíram mais que outras, tiveram mais paciência pra juntar as partes, ficaram mais interessadas em ver que imagens poderiam formar ou talvez não tivessem nada melhor pra fazer. Outras só  fizeram mesmo bagunçar partes quase prontas, mas, tudo bem faz parte do meu show. Aliás, de uma delas eu ouvia muito isso, “deixa do teu show”.

Com algumas eu apenas tive casos relâmpagos, outras apenas estávamos nos divertindo, houve aquelas de quem realmente eu gostei, mas não era correspondido, as que gostavam de mim, mas eu não e como também existiram os casos recíprocos. Pessoas próximas, amigas, desconhecidas que de um dia pro outro eram mais íntimas que gente que eu conhecia há anos, mulheres que já tinham me passado pela cabeça e também aquelas com quem eu nunca havia imaginado me envolver. Sem contar as que eu quase namorei, mas ficamos apenas no flerte mesmo. Das que deixaram saudades até as que eu nunca mais quero ver nem ouvir falar. Partindo das que enfrentaram tudo e todos pra ficar comigo e chegando a umas que temeram uma mãe Vera ops, quis dizer, fera e se acovardaram. Sei de umas que deram prá trás por causa da opinião de algumas amigas. Humpf, se vocês soubessem a verdadeira opinião dessas amigas sobre mim ficariam surpresas. Romances com pessoas da terrinha, com pessoas de outras cidades e de outros estados, só não de outros países. Com cada uma se foi parte de mim, mas a maioria fez a gentileza de deixar parcela de si também. Grato por isso. Posso dizer que em mim, há uma colcha de retalhos de cada representante da espécie feminina que chegou, fez uma parada longa ou demorada, e atravessou minha vida. O meu sincero obrigado a cada ex que arrancou de mim sorrisos, alegrias, lágrimas, sonhos, suspiros, suor e gemidos. Nenhuma me arrancou dinheiro graças a Deus (também pudera, não tinha muito).

Cada dia, noite, horas e mais horas, minutos preciosos e inesquecíveis estão gravados em minha alma como tatuagem onde a tinta dos sentimentos e a agulha do tempo foi fazendo seu desenho. Lembranças e mais lembranças. De almoços com a família, passando por viagens que fizemos juntos, dias em Lucena, das vezes em que eu era raptado. De fins de semana a sós regados a vinho branco e bons filmes onde o mundo lá fora poderia acabar, pulando pra encontros esporádicos no carro emprestado da irmã antes do seus dias de plantão, percorrendo fugas minhas pra Campina Grande disfarçadas de viagens a trabalho e chegando e cenas engraçadas ao deixar você na rodoviária pra partir. Das que me conquistaram de maneira singela e inocente, como um poema de um de meus autores prediletos marcado em um livro precipitadamente perfumado e desembocando em situações onde uma lingerie cor-de-rosa mais do que provocante que me fizeram perder o pouco e esparso juízo que me sobra.

Finalizo aqui mais um de meus inúteis devaneios com mais um trecho de uma genial canção do cantor e compositor Leoni,  que traduz uma verdadeira lei do universo homem-mulher. O trecho diz: “Seus dentes e seus sorrisos mastigam meu corpo e juízo. Devoram os meus sentidos, eu já não me importo comigo. Então são mãos e braços, beijos e abraços, pele, barriga e seus laços. São armadilhas e eu não sei o que faço, aqui de palhaço seguindo seus passos. Garotos não resistem aos seus mistérios, garotos nunca dizem não. Garotos como eu sempre tão espertos, perto de uma mulher, são só garotos… são só garotos…”

Feliz dia dos namorados, pra toas as mulheres da minha vida. Para as que já passaram por ela e para as que virão.

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